História
A origem do Pug
como raça, começou provavelmente na China antiga. Os cães
conhecidos como "Short Mouthed Dogs" ou cães de "focinho curto",
são descritos em escrituras que datam de aproximadamente 700
A.C. e eram provavelmente, os precursores da raça Pug.
No ano 1 D.C., já existiam referências nos documentos chineses ao cão "Pai", referindo-se a um cão pequeno, de pernas e focinho curtos. O imperador Kang Hsi, no ano 950 D.C., elaborou um dicionário com todos os símbolos chineses e nele há duas referências que poderiam descrever o Pug: "cães com pés curtos" e "um cão com uma cabeça curta".
No ano de 1300 D.C. havia três tipos principais de cães, o Lo-Sze, o Pekingese e o Lion Dog, identificados como antecessores, respectivamente, das raças Pug, Pequinês e Spaniel Japonês. Na China, as três pequenas raças eram frequentemente cruzadas entre si, nascendo os descendentes com características variadas, como cães de pelo curto e comprido numa mesma ninhada.
No final do século XVI a China começou a negociar com os países europeus tais como Portugal, Espanha, Holanda e Inglaterra. Os cães pequenos foram levados então para o Ocidente como presentes pelos comerciantes e começou assim a ascensão da popularidade do Pug na Europa.
Os Pugs apareceram na Europa, inicialmente na Holanda, possivelmente em consequência da famosa companhia mercantil, a Dutch East India Company. Os holandeses chamavam a raça de Mopshond, como é chamada ainda hoje.
A raça foi denominada PUG na casa de William III e Mary II, quando ocuparam o trono da Grã-Bretanha em 1688. Os primeiros Pugs pretos foram documentados em uma pintura de William Hogarth, datada do século XVIII (House of Cards, 1730). O artista era um proprietário orgulhoso de seus Pugs e ilustrava muitos deles em suas pinturas. Graças a ele, existe um registo excelente da raça há 250 anos atrás.
No ano 1 D.C., já existiam referências nos documentos chineses ao cão "Pai", referindo-se a um cão pequeno, de pernas e focinho curtos. O imperador Kang Hsi, no ano 950 D.C., elaborou um dicionário com todos os símbolos chineses e nele há duas referências que poderiam descrever o Pug: "cães com pés curtos" e "um cão com uma cabeça curta".
No ano de 1300 D.C. havia três tipos principais de cães, o Lo-Sze, o Pekingese e o Lion Dog, identificados como antecessores, respectivamente, das raças Pug, Pequinês e Spaniel Japonês. Na China, as três pequenas raças eram frequentemente cruzadas entre si, nascendo os descendentes com características variadas, como cães de pelo curto e comprido numa mesma ninhada.
No final do século XVI a China começou a negociar com os países europeus tais como Portugal, Espanha, Holanda e Inglaterra. Os cães pequenos foram levados então para o Ocidente como presentes pelos comerciantes e começou assim a ascensão da popularidade do Pug na Europa.
Os Pugs apareceram na Europa, inicialmente na Holanda, possivelmente em consequência da famosa companhia mercantil, a Dutch East India Company. Os holandeses chamavam a raça de Mopshond, como é chamada ainda hoje.
A raça foi denominada PUG na casa de William III e Mary II, quando ocuparam o trono da Grã-Bretanha em 1688. Os primeiros Pugs pretos foram documentados em uma pintura de William Hogarth, datada do século XVIII (House of Cards, 1730). O artista era um proprietário orgulhoso de seus Pugs e ilustrava muitos deles em suas pinturas. Graças a ele, existe um registo excelente da raça há 250 anos atrás.
_A popularidade dos Pugs espalhou-se por toda a Europa, com a
raça sendo chamada de Carlin na França, de Doguillo
na Espanha, de Mops na Alemanha e de Carlino na
Itália. Na França, a raça foi popularizada por Josephine
Bonaparte, proprietária do Pug chamado "Fortune". Goya pintou
Pugs na Espanha em 1785, mostrando a raça com as orelhas
cortadas em suas pinturas.
No início do século XIX, os Pugs foram padronizados como raça, nas cores fawn (variedades do dourado) e preta. Foi estabelecida, também, a máscara negra, que levou a raça a ser chamada, eventualmente, de "Mastiff Holandês", devido à semelhança com a raça Mastiff. O Study Book começou em 1859 e haviam 66 Pugs no primeiro volume. Também no século XIX, iniciaram as exposições caninas e o Pug foi exibido, pela primeira vez em 1861.
No início do século XX, foi editado um livro chamado "Cães da China e Japão". Este livro foi baseado na experiência de Wang Hou Chun, um empregado do Palácio Imperial, que criou e trabalhou com os cães do imperador durante setenta e cinco anos. Usou o termo Lo-Sze para descrever o Pug, observando que as diferenças entre o Pug e o Pequinês, eram que o Pug tinha sempre pelagem curta e pele muito solta e elástica.
Por causa da pelagem curta, as rugas da testa dos Pugs eram mais visíveis e os chineses procuravam sempre rugas em determinados padrões similares aos símbolos do alfabeto chinês. O símbolo considerado mais importante, que era mais procurado, era as três rugas que, juntas, representavam a palavra "príncipe" em chinês.
Muitos Pugs orientais apresentavam manchas brancas na pelagem e alguns eram quase inteiramente brancos. No final do século XIX foram registados Pugs brancos e manchados de branco na Europa, mas estas características foram gradualmente eliminadas por acasalamentos selectivos.
Os Pugs ingleses desenvolveram-se principalmente a partir de duas linhagens, Willoughby e Morrison, criadas por volta de 1846. Cada uma desenvolveu características marcantes e consistentes e foram concorrentes por muitos anos.
A linhagem Willoughby foi desenvolvida pelo Lord Willoughby D'Eresby e é responsável pela pelagem mesclada com fios pretos, que os fawns (dourados) mais escuros apresentam hoje e também pelo corpo mais esguio e pernas mais longas. Os Pugs "Mops" e "Nell" foram os mais importantes desta linhagem.
No início do século XIX, os Pugs foram padronizados como raça, nas cores fawn (variedades do dourado) e preta. Foi estabelecida, também, a máscara negra, que levou a raça a ser chamada, eventualmente, de "Mastiff Holandês", devido à semelhança com a raça Mastiff. O Study Book começou em 1859 e haviam 66 Pugs no primeiro volume. Também no século XIX, iniciaram as exposições caninas e o Pug foi exibido, pela primeira vez em 1861.
No início do século XX, foi editado um livro chamado "Cães da China e Japão". Este livro foi baseado na experiência de Wang Hou Chun, um empregado do Palácio Imperial, que criou e trabalhou com os cães do imperador durante setenta e cinco anos. Usou o termo Lo-Sze para descrever o Pug, observando que as diferenças entre o Pug e o Pequinês, eram que o Pug tinha sempre pelagem curta e pele muito solta e elástica.
Por causa da pelagem curta, as rugas da testa dos Pugs eram mais visíveis e os chineses procuravam sempre rugas em determinados padrões similares aos símbolos do alfabeto chinês. O símbolo considerado mais importante, que era mais procurado, era as três rugas que, juntas, representavam a palavra "príncipe" em chinês.
Muitos Pugs orientais apresentavam manchas brancas na pelagem e alguns eram quase inteiramente brancos. No final do século XIX foram registados Pugs brancos e manchados de branco na Europa, mas estas características foram gradualmente eliminadas por acasalamentos selectivos.
Os Pugs ingleses desenvolveram-se principalmente a partir de duas linhagens, Willoughby e Morrison, criadas por volta de 1846. Cada uma desenvolveu características marcantes e consistentes e foram concorrentes por muitos anos.
A linhagem Willoughby foi desenvolvida pelo Lord Willoughby D'Eresby e é responsável pela pelagem mesclada com fios pretos, que os fawns (dourados) mais escuros apresentam hoje e também pelo corpo mais esguio e pernas mais longas. Os Pugs "Mops" e "Nell" foram os mais importantes desta linhagem.
_A linhagem Morrison, ao contrário, desenvolveu as colorações
mais claras (apricot), como o apricot-fawn, com pelagem mesclada
com fios castanhos em vez de pretos e cães mais fortes e
compactos, mais semelhantes com o estalão actual da raça. Os
Pugs "Punch" e "Tetty" foram os mais importantes desta linhagem.
Ainda hoje, na Europa, é costume a referência a cães do tipo "Willoughby", se a pelagem for escura e a estrutura mais esguia ou "Morrison", se a pelagem for mais clara e a estrutura mais forte e compacta.
O maior desenvolvimento na raça ocorreu quando, em 1868, dois Pugs de linhagens chinesas puras, provenientes do palácio do imperador em Pequim, chegaram à Inglaterra. Estes dois cães, "Lamb" e "Moss", produziram um filho chamado "Click", que foi fundamental no desenvolvimento da raça moderna, pois introduziu características que, associadas à combinação das linhagens Willoughby e Morrison, resultaram no desenvolvimento das características fenotípicas actuais da raça.
Ainda hoje, na Europa, é costume a referência a cães do tipo "Willoughby", se a pelagem for escura e a estrutura mais esguia ou "Morrison", se a pelagem for mais clara e a estrutura mais forte e compacta.
O maior desenvolvimento na raça ocorreu quando, em 1868, dois Pugs de linhagens chinesas puras, provenientes do palácio do imperador em Pequim, chegaram à Inglaterra. Estes dois cães, "Lamb" e "Moss", produziram um filho chamado "Click", que foi fundamental no desenvolvimento da raça moderna, pois introduziu características que, associadas à combinação das linhagens Willoughby e Morrison, resultaram no desenvolvimento das características fenotípicas actuais da raça.